Parece que está aí em cena uma peça clássica grega numa adaptação do Goethe que acho que me interessaria muito. É centrada em Orestes e Ifigénia, filhos de Agamenon e Clytmnestra (está tudo mal escrito, de certeza), uma família da mitologia grega que me diz muito (Agamenon, rei implacável que liderou os gregos na investida contra os troianos, depois do infeliz Paris ter decidido "raptar" a mulher do irmão, Menelau; regressado da guerra, volta a casa (ao contrário do pobre Ulisses que se perde pelo Mediterrâneo) para ser assassinado pela mulher, já não me lembro muito bem porquê, enfim, é uma família engraçadíssima).
Problema: parece que Ifigénia é interpretada pela Beatriz Batarda. E pronto, lá se vai 90% da vontade de ver a porcaria da peça...
É um problema meu ou de facto a BB é absolutamente insuportável?
Wednesday, October 7, 2009
Friday, March 13, 2009
Tudo o que seja Microsoft, com especial destaque para o Word
Não consigo compreender porque é que, de tempos a tempos, o meu Windows decide que não lhe apetece mais aturar o teclado português e muda para inglês. Isto acontece várias vezes ao dia, nas mais diversas aplicações e sem qualquer tipo de razão aparente.
Por muito que esteja solidário com a falta de paciência para com tudo o que seja português (a começar pelos portugueses), há algo aqui de sinistramente malévolo que me parece sintomático de tudo o que é feito pela Microsoft. Ah, e tal, é tudo muito fácil de usar e tal, venham, venham... e depois, pimba!! Tudo desformatado, informação perdida, sistemas bloqueados, todo tipo de eventos bizarros que me fazem crer que por dentro destas máquinas se escondem duendes irlandeses, ainda mais pequenos do que o normal, ávidos das mais diabólicas travessuras.
Enfim, a verdade é que não compreendo como algo de tão má qualidade acabou por dominar o mundo. Haverá um estudo que estime o impacto negativo na produtividade do mundo da curva que a certa altura se fez na bifurcação MSoft vs Mac vs outros? Se não há, devia haver.
Por muito que esteja solidário com a falta de paciência para com tudo o que seja português (a começar pelos portugueses), há algo aqui de sinistramente malévolo que me parece sintomático de tudo o que é feito pela Microsoft. Ah, e tal, é tudo muito fácil de usar e tal, venham, venham... e depois, pimba!! Tudo desformatado, informação perdida, sistemas bloqueados, todo tipo de eventos bizarros que me fazem crer que por dentro destas máquinas se escondem duendes irlandeses, ainda mais pequenos do que o normal, ávidos das mais diabólicas travessuras.
Enfim, a verdade é que não compreendo como algo de tão má qualidade acabou por dominar o mundo. Haverá um estudo que estime o impacto negativo na produtividade do mundo da curva que a certa altura se fez na bifurcação MSoft vs Mac vs outros? Se não há, devia haver.
Tuesday, January 27, 2009
Reparar em coisas que me irritam muito, planear escrevê-las aqui e depois esquecer. Ou, a velhice...
É verdade, terrível combinação esta, resultado natural da velhice: rabujice + amnésia
Wednesday, January 21, 2009
Esta onda de optimismo e esperança que parece ter-se apoderado do mundo com a "inauguração" do Obama
Tudo começa com a utilização da "tradução" à letra de inauguration. Não consigo evitar na minha cabeça a imagem de um Obama esfíngico, hirto, sério, por detrás de uma fita vermelha, cercado por inúmeros dignatários da mais alta estirpe, à espera que a tesoura empunhada pelo Mário Lino faça a sua magia. Imagino sempre que cortada a fita, eis que surge, do nada, uma maravilhosa chuva de confetis, toca a banda e ala para os comes e bebes, que se faz tarde e há mais fitas por aí, desejosas de serem decepadas.
Mas isto é um pormenor. O que me irrita mesmo é todo este (só lhe consigo chamar) ingénuo optimismo que se apoderou de tantas, tantas pessoas de todos os "andares da vida" (já que estamos numa de traduções parvas). Este sebastianismo, este acreditar que todos os problemas da vida e do mundo se podem resolver pela simples e corajosa acção de homens providenciais, é algo que, para além de ingénuo, me parece também um pouco cobarde (já que eu não tenho energia ou coragem para mudar seja o que for, resta esperar que venha alguém que o faça) e até perigoso. Quantas ditaduras não começaram exactamente com o mesmo entusiasmo? (em jeito premunitório, faço a observação que não acho que o Obama vá ser um ditador ou nada sequer parecido. Estou só a dizer que é este tipo de messianismo - outra bela palavra, que faz referência à escola judaica do sebastianismo - que facilita o aparecimento de muita autocracia. Aconselho vivamente o filme A Onda, que está nos cinemas, é alemão, mas bastante bom e nada intelectualóide, como é sempre de temer de filmes "internacionais").
Muitas outras coisas inteligentes haverá para dizer sobre este tema, muitas reflexões profundas sobre o que está por trás de tudo isto, o momento muito especial que vivemos (engraçado como estamos sempre convencidos que vivemos tempos especiais), as implicações para o futuro da humanidade, etc, etc. Mas claramente, não sou a pessoa certa para as dizer... (posso no entanto discordar delas assim que elas sejam manifestadas, pois nisso eu sou bastante competente)
Mas isto é um pormenor. O que me irrita mesmo é todo este (só lhe consigo chamar) ingénuo optimismo que se apoderou de tantas, tantas pessoas de todos os "andares da vida" (já que estamos numa de traduções parvas). Este sebastianismo, este acreditar que todos os problemas da vida e do mundo se podem resolver pela simples e corajosa acção de homens providenciais, é algo que, para além de ingénuo, me parece também um pouco cobarde (já que eu não tenho energia ou coragem para mudar seja o que for, resta esperar que venha alguém que o faça) e até perigoso. Quantas ditaduras não começaram exactamente com o mesmo entusiasmo? (em jeito premunitório, faço a observação que não acho que o Obama vá ser um ditador ou nada sequer parecido. Estou só a dizer que é este tipo de messianismo - outra bela palavra, que faz referência à escola judaica do sebastianismo - que facilita o aparecimento de muita autocracia. Aconselho vivamente o filme A Onda, que está nos cinemas, é alemão, mas bastante bom e nada intelectualóide, como é sempre de temer de filmes "internacionais").
Muitas outras coisas inteligentes haverá para dizer sobre este tema, muitas reflexões profundas sobre o que está por trás de tudo isto, o momento muito especial que vivemos (engraçado como estamos sempre convencidos que vivemos tempos especiais), as implicações para o futuro da humanidade, etc, etc. Mas claramente, não sou a pessoa certa para as dizer... (posso no entanto discordar delas assim que elas sejam manifestadas, pois nisso eu sou bastante competente)
Thursday, January 8, 2009
Hoje, tudo e todos
Hoje é um daqueles dias (não é bem desses, em que me sinto seguro e confiante e posso usar roupa branca; é dos outros aqueles). Não sei porquê. Voltei hoje ao trabalho, mas de resto está tudo normal. De facto não compreendo, deve ser da altura do mês (apesar de não me sentir seguro, confiante, e de branco na roupa ter apenas as riscas na camisa)
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