Wednesday, October 7, 2009

A Beatriz Batarda

Parece que está aí em cena uma peça clássica grega numa adaptação do Goethe que acho que me interessaria muito. É centrada em Orestes e Ifigénia, filhos de Agamenon e Clytmnestra (está tudo mal escrito, de certeza), uma família da mitologia grega que me diz muito (Agamenon, rei implacável que liderou os gregos na investida contra os troianos, depois do infeliz Paris ter decidido "raptar" a mulher do irmão, Menelau; regressado da guerra, volta a casa (ao contrário do pobre Ulisses que se perde pelo Mediterrâneo) para ser assassinado pela mulher, já não me lembro muito bem porquê, enfim, é uma família engraçadíssima).

Problema: parece que Ifigénia é interpretada pela Beatriz Batarda. E pronto, lá se vai 90% da vontade de ver a porcaria da peça...

É um problema meu ou de facto a BB é absolutamente insuportável?

Friday, March 13, 2009

Tudo o que seja Microsoft, com especial destaque para o Word

Não consigo compreender porque é que, de tempos a tempos, o meu Windows decide que não lhe apetece mais aturar o teclado português e muda para inglês. Isto acontece várias vezes ao dia, nas mais diversas aplicações e sem qualquer tipo de razão aparente.

Por muito que esteja solidário com a falta de paciência para com tudo o que seja português (a começar pelos portugueses), há algo aqui de sinistramente malévolo que me parece sintomático de tudo o que é feito pela Microsoft. Ah, e tal, é tudo muito fácil de usar e tal, venham, venham... e depois, pimba!! Tudo desformatado, informação perdida, sistemas bloqueados, todo tipo de eventos bizarros que me fazem crer que por dentro destas máquinas se escondem duendes irlandeses, ainda mais pequenos do que o normal, ávidos das mais diabólicas travessuras.

Enfim, a verdade é que não compreendo como algo de tão má qualidade acabou por dominar o mundo. Haverá um estudo que estime o impacto negativo na produtividade do mundo da curva que a certa altura se fez na bifurcação MSoft vs Mac vs outros? Se não há, devia haver.

Tuesday, January 27, 2009

Reparar em coisas que me irritam muito, planear escrevê-las aqui e depois esquecer. Ou, a velhice...

É verdade, terrível combinação esta, resultado natural da velhice: rabujice + amnésia

Wednesday, January 21, 2009

Esta onda de optimismo e esperança que parece ter-se apoderado do mundo com a "inauguração" do Obama

Tudo começa com a utilização da "tradução" à letra de inauguration. Não consigo evitar na minha cabeça a imagem de um Obama esfíngico, hirto, sério, por detrás de uma fita vermelha, cercado por inúmeros dignatários da mais alta estirpe, à espera que a tesoura empunhada pelo Mário Lino faça a sua magia. Imagino sempre que cortada a fita, eis que surge, do nada, uma maravilhosa chuva de confetis, toca a banda e ala para os comes e bebes, que se faz tarde e há mais fitas por aí, desejosas de serem decepadas.

Mas isto é um pormenor. O que me irrita mesmo é todo este (só lhe consigo chamar) ingénuo optimismo que se apoderou de tantas, tantas pessoas de todos os "andares da vida" (já que estamos numa de traduções parvas). Este sebastianismo, este acreditar que todos os problemas da vida e do mundo se podem resolver pela simples e corajosa acção de homens providenciais, é algo que, para além de ingénuo, me parece também um pouco cobarde (já que eu não tenho energia ou coragem para mudar seja o que for, resta esperar que venha alguém que o faça) e até perigoso. Quantas ditaduras não começaram exactamente com o mesmo entusiasmo? (em jeito premunitório, faço a observação que não acho que o Obama vá ser um ditador ou nada sequer parecido. Estou só a dizer que é este tipo de messianismo - outra bela palavra, que faz referência à escola judaica do sebastianismo - que facilita o aparecimento de muita autocracia. Aconselho vivamente o filme A Onda, que está nos cinemas, é alemão, mas bastante bom e nada intelectualóide, como é sempre de temer de filmes "internacionais").

Muitas outras coisas inteligentes haverá para dizer sobre este tema, muitas reflexões profundas sobre o que está por trás de tudo isto, o momento muito especial que vivemos (engraçado como estamos sempre convencidos que vivemos tempos especiais), as implicações para o futuro da humanidade, etc, etc. Mas claramente, não sou a pessoa certa para as dizer... (posso no entanto discordar delas assim que elas sejam manifestadas, pois nisso eu sou bastante competente)

Thursday, January 8, 2009

Hoje, tudo e todos

Hoje é um daqueles dias (não é bem desses, em que me sinto seguro e confiante e posso usar roupa branca; é dos outros aqueles). Não sei porquê. Voltei hoje ao trabalho, mas de resto está tudo normal. De facto não compreendo, deve ser da altura do mês (apesar de não me sentir seguro, confiante, e de branco na roupa ter apenas as riscas na camisa)

Monday, December 22, 2008

Ex-BAs em MBA de visita a Portugal

Não os suporto mais as suas histórias de viagens para a neve e para a Flórida e para o México e para o raio que os partam. Não sei se eles se apercebem de como são irritantes, sobretudo para pessoas como eu que já tiveram a mesma experiência e sabem como esses tempos são fantásticos. Malditos!!

A parte interessante é eu aperceber-me de como eu próprio devia ser irritante quando voltava e contava a toda a gente da vidinha que levava, dos dois dias de aulas por semana, da casa na neve...

Bah, I've had my run at it. Mas infelizmente não sou nobre o suficiente para ficar feliz com a felicidade dos outros, quando isso me provoca tanta raiva. Sou fortemente anti-monárquico neste particular.

Sunday, December 21, 2008

O Rui Bento (II)


Sim, Bintou irrita-me. Bintou e a sua gravata redecula e gostos musicais duvidosos. Não, espera, não era duvidosos que eu queria dizer, mas sim ridículos. Sim, é essa a palavra.

Saturday, December 20, 2008

A configuração das impressoras do meu escritório...

... que imprimem por default dois quadros por página. Supostamente para poupar papel e assim contribuir para a salvação do nosso planeta (o pelaneta azul). Claro que no final do dia o pessoal (i.e., eu) acaba por ter de imprimir duas vezes porque da primeira vez imprimiu dois quadros por página sem querer e depois teve de corrigir, pelo que não estou a ver exactamente que raio de poupança é essa. Isto já para não falar do consumo adicional de toner, energia e da minha paciência. Esse sim, um recurso muito escasso e valioso.

Trabalhar ao fim-de-semana

Não sei, irrita-me. Não consigo explicar. Chateia-me, não sei. (homenagem ao Almirante Pinheiro Azevedo, claramente a coisa mais divertida que já aconteceu à democracia portuguesa)

Saturday, December 13, 2008

Televisao portuguesa, sobretudo à tarde

Sobretudo quando apresentados pela Catarina Furtado ou a Silvia Nao sei quantas. Mas havera alguem no mundo que goste de tanta falta de piada, tanta imerecida auto-confianca? Os homens até compreendo, mas mulheres?!

Tuesday, December 9, 2008

esta mania estúpida de estar sempre a ver se alguém pôs comentários aos meus posts

Quero lá saber das vossas opiniões ou comentários!!

(sim, hoje estou um pouco mal disposto)

tabelas macroeconómicas...

... tipo as do INE ou do Census norte-americano, com centenas de linhas correspondentes a sectores de negócio que não interessam a absolutamente nada e colunas que ou não se entendem e/ou que não se distinguem umas das outras. As minhas desculpas aos meus colegas economistas, mas não invejo nem um bocadinho os de vós que (ainda) trabalham para os INEs e BPs da vida. Macro deve ser das poucas coisas na vida que tem muito mais piada em teoria do que na práctica.

Friday, December 5, 2008

Demorar 15 minutos a pagar a conta

Isto já para não falar do ar de absoluta incompreensão que recebo de cada vez que peço a sobremesa (/fruta), o café e a conta ao mesmo tempo. Arghhh!!!! (ok, admito, há uma outra coisa da qual tenho saudades dos States e esta é uma delas...)

Thursday, December 4, 2008

O PF não estar sempre disponível para jantar comigo...

... quando descubro às 9-10 da noite que não vou ficar a fazer noitada. E agora vai saltar fora do país, numa completa falta de consideração pelas minhas necessidades!!

Pessoas que dizem sempre bom dia, boa tarde e boa noite de forma adequada

Não há nada mais irritante (com a excepção de todas as outras) do que às 12:05 dizermos "bom dia" a alguém e essa pessoa responder, em tom de correcção, "boa tarde". Pergunto-me se elas passam o dia todo a olhar para o relógio à espera do momento exacto em que ambos os ponteiros do relógio estão virados para cima, e pensam para si mesmas: "a partir de agora estamos na parte da tarde. Não me vou deixar surpreender, nunca se sabe a importância que esta informação não poderá vir a ter..."

Pessoas que têm blogs...

... sobretudo aquelas que investem tempo nisso e estão convencidas de que há pessoas no mundo que de facto estão interessadas no que elas têm para escrever e/ou de que estão a dar um contributo importante para a humanidade